Ele: Meu estômago dói.
Ela: Quer que eu faça algo para aliviar a dor? Compre um remédio? Faça massagem?
Ele: Não, obrigado. Acho que irei ficar bem.
Ela: Tudo bem. Melhoras para você.
(Dois dias depois).
Ela: Olá! Seu estômago ainda dói?
Ele: Sim.
Ela: Mas está muito pior?
Ele: Sim.
Ela: E você já foi ao médico? Já tomou algum remédio?
Ele: Minha dor ciência nenhuma pode curar.
Ela: E o que pode lhe curar?
Ele: Você!
Ela: Como assim eu?
Ele: Obviamente, a única pessoa que causou essa dor em mim pode curá-la.
Ela: Eu lhe causei essa dor de estômago? Como? Eu lhe dei algo estragado para comer?
Ele: Amor.
Ela: Amor?
Ele: Sim, amor. Eu me apaixonei por você, agora meu estômago sofre por isso.
Ela: Mas quando nós amamos... Não é o coração que sente?
Ele: Não. O coração bate o tempo inteiro, se seu coração bate mais forte por ver alguém, isso é por conta do cérebro. Não é seu coração que sente, é seu cérebro.
Ela: E qual explicação você tem para o estômago?
Ele: O estômago tem a função de digerir os alimentos e espalhar as vitaminas do alimento que comemos pelo corpo. Quando se ama de verdade, você passa a necessitar de um alimento muito importante: o amor. Estou com fome, de amor. O coração não seria nada sem as vitaminas que o estômago envia ao corpo. Preciso de seu amor para espalhar as vitaminas para meu corpo. Desde o dia em que me apaixonei por você, passei a necessitar de amor para meu corpo. Já ouviu falar de borboletas no estômago? Estou cheio delas. Estou fraco. Estou faminto. Estou apaixonado.
Ela: Ei, acho que meu estômago está doendo.
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